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Suspense sobre a corrida espacial durante a guerra fria abre o festival. |
Com a suspeita de um espião russo infiltrado na NASA para sabotar o programa Apollo, jovens agentes da CIA, disfarçados de equipe de filmagem que irá documentar a jornada rumo à lua, vão tentar descobrir quem pode ser o sabotador.
Além de assinar a direção, Matt Johnson - que chamou a atenção com seu primeiro longa-metragem "The Dirties", produzido por Kevin Smith, em 2013 e exibido na terceira edição do Olhar de Cinema - também assina o roteiro, em parceria com Josh Boles, e está no elenco do longa-metragem.
Se na abertura aposta em um filme jovem, o festival Olhar de Cinema também tem em sua seleção títulos que homenageiam aquilo que o cinema trouxe, mas o tempo não conseguiu destruir. É a mostra Olhares Clássicos, com filmes que além de ainda estarem na cabeça de quem os assistiu, são indispensáveis para os cinéfilos.
A mostra traz grandes nomes da sétima arte, como Lubitsch, Ford, Bresson, Parajanov e Fellini e outros, e tem em sua seleção filmes dos Estados Unidos, França, União Soviética, Itália, Índia e Brasil.
Os Estados Unidos estão representados com os títulos "Ninotchka" (1939), de Ernst Lubitsch, com a eterna musa do cinema Greta Garbo na pele da camarada Nina Ivanovna, e "Como Era Verde Meu Vale" (1941), sobre uma família de mineiros no País de Gales e as consequências da industrialização na vida daquelas pessoas.
Da França o Olhar de Cinema trouxe "Mouchette, a Virgem Possuída" (1967), de Robert Bresson, e da Itália, "Amarcord" (1973), de Federico Fellini. Enquanto o primeiro fala de uma menina que tem uma vida difícil e que, depois de se perder na floresta, testemunha um assassinato; o segundo é um apanhado de memórias do diretor italiano durante o fascismo.
O armênio Sergei Parajanov, um dos grandes nomes do cinema soviético, está presente com o filme "A Cor do Romã" (1980), que recupera, de maneira lírica, a história de vida do trovador Harutyun Sayatyan, ou Sayat Nova. O drama indiano "Meghe Dhaka Tara" (1960), de Ritwik Ghatak, também está entre os selecionados, e conta a história de Nita, que sacrifica sua vida por sua família.
Como não poderia deixar de ser, para completar a mostra Olhares Clássicos, o filme brasileiro "Compasso de Espera" (1969), único longa-metragem dirigido pelo diretor de teatro Antunes Filho. O longa fala sobre os preconceitos sociais e raciais que compõe a sociedade brasileira.
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