"A Informante" (The Whistleblower) narra a história verídica de Kathryn Bolkovac, uma ex-policial que aceitou trabalhar em uma missão de paz e foi demitida por expor o envolvimento dos agentes da ONU no tráfico sexual durante o período de conflito na Bósnia. O filme entrou no circuito internacional durante a última edição do TIFF (Toronto International Film Festival), mas foi lançado ao público somente no 2º semestre de 2011. Rachel Weisz, Monica Bellucci, Vanessa Redgrave e David Strathairn fazem parte do elenco.
Suspenses políticos estão ficando cada vez mais comum no cinema atual e bons filmes do gênero estão cada vez mais raros. "A Informante" é um filme sem muitas ambições e apresenta uma proposta muito clara, trata-se de um tema sensível, real e objetivo. Essas características estão presentes na direção de Larysa Kondracki, que deixa o roteiro fluir livremente e procura enfatizar cenas sombrias e muito sensíveis. Apesar da sua direção ser aparentemente competente, na minha opinião, faltou um ritmo mais intrigante para a deixar a história mais envolvente.
A sorte de Larysa Kondracki foi deixar todo o impacto do filme nas costas de Rachel Weisz, que demonstra firmeza e entrega uma atuação digna de prêmios. Sempre fui fã do trabalho dessa atriz e vejo ela amadurecer nas telas em cada filme que estrela. Weisz demonstrou muito entusiasmo ao interpretar uma mulher comum, que luta sozinha por uma causa e consegue fazer a diferença.
O filme consegue demonstrar com muita veracidade o tema de tráfico humano, aproveitando-se do cenário da Bósnia em seu período pós-guerra. Certamente vale a pena conferir "A Informante", o filme tem todos os ingredientes de um bom drama político.
Esse chegará em 1 de setembro nos cinemas ... tentarei conferir!
ResponderExcluirA sinopse não me interessou muito, se eu for ver será muito mais pelo elenco.
ResponderExcluirNão sou muito fã de drama político, mas fiquei afim de conferir este ;)
ResponderExcluirUm gênero que eu particularmente aprecio muito, do qual, aparentemente, tinha-se perdido a fórmula desde que John Frankenheimer saiu de cena. Mas os recentes "O Escritor Fantasma", de Polanski, e "Fair Game", de Doug Liman, mostraram que ainda há esperanças para o gênero. Espero que este siga a mesma tendência.
ResponderExcluirBom filme. Como escrevi lá no meu blog, esse filme vale muito a pena! O foda é saber que ainda existe tanta coisa assim no pós guerra
ResponderExcluirSua opinião é muito importante!