SINOPSE: O rei George VI da Inglaterra enfrenta um problema desde criança, ele é gago. Após procurar uma série de médicos, George ainda não conseguiu resultados positivos em seus discursos e na vida pessoal. Com o apoio de sua esposa, Elizabeth, o terapeuta Lionel Logue se prontifica em ajudar o rei com métodos pouco convencionais. O terapeuta se coloca de igual para igual com George e atua também como seu psicólogo, tornando-se amigo de George e construindo sua auto-estima para o caminho que está prestes a percorrer como o novo Rei da Inglaterra.
"O Discurso do Rei" é uma produção britânica, dirigida por Tom Hooper e protagonizada por Colin Firth, Helena Bonham Carter e Geoffrey Rush. Para muitos, o nome de Hooper não era familiar até a estréia do filme no TIFF (Festival Internacional de Cinema de Toronto), em 2010. Tom Hooper dirigiu algumas mini-séries para a televisão (John Adams) e filmes ingleses como “The Damned United". Em "O Discurso do Rei", Tom Hooper realizou seu melhor trabalho no cinema. Seu filme é inspirador e cria um clima de tensão à espera do discurso do rei da Inglaterra. A prova do grande trabalho do cineasta foi sua vitória inesperada no Director's Guild of America.

Também é preciso destacar o trabalho do ilustre Geoffrey Rush, um ator pouco lembrado, mas que sempre tem grandes performances, principalmente em filmes de época. Pode-se dizer que o gênero se tornou uma especialidade para o ator de origem australiana. Seu trabalho em "O Discurso do Rei" é excepcional, Rush trouxe muito humor e simplicidade para seu personagem, com técnicas inusitadas e divertidas que tiram o rei do sério. Já Helena Bonham Carter, em minha opinião, é uma das atrizes mais versáteis dos últimos anos. A minha torcida na categoria de atores coadjuvantes do Oscar 2011 vai para Geoffrey Rush e Helena Bonham Carter.
Ah, esse filme é um dos mais gostosos que eu assiti. Faz uma biografia se tornar bem mais prazerosa de se ver ao mostrar uma monarquia em segundo plano, para dar lugar à gagueira do rei, misturando lições de auto-confiança e de uma preservação da própria imagem. Realmente, Geoffrey Rush, Colin Firth e Helena Bonham Carter merecem esse Oscar na minha opinião. Sou fã de Bonham Carter e suspeito para falar, mas ela está ótima no filme. Agora sobre melhor diretor, prefiro Hooper a Fincher, porém, melhor que ambos, só Aronofsky. E não posso esquecer da trilha de Desplat, magnífica em todos os aspectos.
ResponderExcluirAbraços.
Ainda que um trabalho MUITO convencional, redondo e nada inovador - o filme é uma delícia de se ver. Ainda mais pelo bom roteiro de David Seidler e da maneira como Colin Firth (que por sinal está maravilhoso) conduz seu personagem. Geofrey Rush é seu contraponto perfeito, gosto muito das cenas de ambos. A direção de Tom Hooper é segura, aliado pela trilha sonora perfeita de Alexandre Desplat. Eu gostei do filme, só acho que não merece os Oscar de filme e direção - "Cisne Negro" ou mesmo "A Origem" que são, ao meu ver, merecedores disso. E eu gostaria de ver Helena Bonham Carter premiada por esse filme, mas por ser uma personagem contida, dificilmente isso ocorrerá. Abraços!
ResponderExcluirColin Firth, como o rei George VI, dizendo palavras obscenas no meio da leitura do texto de seu discurso durante o ensaio vai, pra mim, entrar pra uma das cenas mais memoráveis de filmes.
ResponderExcluirA atuação de Colin Firth dá uma nova perspectiva sobre a gagueira.
O filme é bom, mas não a ponto de levar o Oscar.
Gosto muito de O Discurso do Rei, junto de Cisne Negro são os melhores entre os 10 indicados na categoria de melhor filme.
ResponderExcluirMas a minha torcida no Oscar vai para Cisne Negro, Darren Aronofsky e Natalie Portman. Sou #TeamBlackSwan
Para variar um excelente trabalho de Colin Firth.
ResponderExcluirSua opinião é muito importante!